Hoje foi um dia comum, como todos os outros, trabalhei poco , como de costume mas pude ajudar minha adorada no tempo vago o que me deixou muito feliz e ao mesmo tempo um pouco chateado, me chateia ela não recorrer a mim quando tem algum tipo de problema logo na area que eu mais gosto e , aparentemente, entendo. Mas por fim ela veio a mim e eu pude de alguma maneira, mesmoque simples ser útil, porque desde o inicio é isso que eu procuro, ser a peça que falta em todo esse quebra cabeças da vida delapreecher as lacunas até o ponto onde eu seja realmente insubstituivel. É meu modo de agir.
Já na aula ocorreu um fato engraçado, a nova professora de português, com quem simpatiso muito devido a cordialidade dela e por ela também ter uma letra horrivel, estava trajando uma camiseta com um desenho que me remeteu de volta a minha infancia primordial.
Na camiseta tinha uma gravura do livro " O pegueno principe ", de Antoine Saint-Exupéry ( não sei como se escreve.. odeio francês) o primeiro livro que eu lembro de ter lido, quando eu tinha 4 anos.
Naquela epoca eu era uma criança mimada e egocentrica, não que tenha mudado mas... enfim.e acreditava que nunca conseguiria ler livros pois não conseguiam me transmitir tanto significado quanto uma estória em quadrinhos. Mas este livro, dado a mim por meu pai, abriu meus
horizontes e me fez ( pelomenos para a época ) encontrar ou ao menos vislumbrar o sentido da vida, eu preciso comprar de novo uma cópia desde livro.
no caminho até minha casa vim conversando no ônibus com meu primo, em um circulo de conhecidos nossos, me senti excluido de novo por não estar na faculdade ... já que todos são academicos, engraçado como que mesmo eles tendo esse nivel pseudo-intelectual acima de mim, eu ainda consiga com tanta facilidade dominar e conduzir a conversa e ser o centro das atenções, chego a ter varios momentos em que teci longos monologos, transcorrendo sobre algum assunto que eles trouxeram a mesa e obtendo ao final a unanimidade de opniões que concordam e elogiam meu ponto de vista. vai entender, ou algo que o valha.
após saltar do ônibus e mudar de personalidade, já que agora estava conversando unicamente com meu primo, o que não necessita de nenhum tipo mais aprimorado de simulação, ouvi ele ressaltar algumas caracteristicas minhas que ele sempre lembra, adjetivos como," arrogancia" , "prepotencia" , " egocentrismo " e coisas assim que ele sempre me autorga. concluindo com um " não consigo te entender ". me limito a unica e exclusivamente citar uma frase que eu já ouvi algumas vezes, de autor que desconheço " eu descofio da paisagem " .
fora isso cheguei em casa como de costume, fiz meus afazeres corriqueiros e deitei, para mais uma noite de insônia, mas não antes de ver alguns presentes que ela me deu , e ficar recordando alguns momentos que estivemos juntos.
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